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segunda-feira, 14 de maio de 2012

De seca

Ontem pela manhã uma reportagem da Tribuna do Norte esteve em nossa cidade, (São Paulo do Potengi).  A moça (Margareth) queria saber sobre a seca.  Fomos entrevistados, eu e Ambrósio Azevedo, lá em Pedrinho, pastorado pelo velho amigo Woden.  Reportagem sairá no próximo jornal de Domingo.

Aproveito aqui o assunto para dilvulgar a poesia do poeta Cézar que foi publicada na TN de sábado na coluna de Woden Madruga.

A voz poeta 

De São Paulo do Potengi, o lamento vem do poeta Joanir Cesar da Costa, através do poema “Seca”:

Sertão marrom / sem trilhas esverdeadas. / Pedras sem vida / vida sem alma. // Caatinga sem cheiro / galhos desconformes. / O couro no osso / agonizante na morte. // Sem galope nem trote / o caminhar cabisbaixo. / A fé que dissipa / a cada reza, a cada passo. // Céu e sol, / suor que arde. / Olhar lacrimejante / a dor na carne.

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