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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Do rei e sua queda




Por Silvério Filho (Estudante de Direito)


Por toda a história conhecida, existiram diversos grandes impérios, cujos súditos, fervorosamente, acreditavam que nunca seriam derrubados. Devido à sua organização, seu exército e, muitas vezes, o culto ao líder, esses governos seguiram acreditando na sua invencibilidade.

Algo similar ocorria na França do século XVIII. A monarquia, no início, era amada por seu povo, por seus súditos. O rei, ah, o rei... Este era idolatrado pelo seu caráter divino, e pelas suas singularidades, quando comparado a maioria. Tudo indicava que esse sistema duraria por um longo período. É, indicava...

Com o tempo, vieram guerras que, puseram em cheque a soberania do rei, "obrigaram-no" a gastar uma gigantesca quantidade de dinheiro. Dinheiro esse oriundo dos impostos de seu povo. Aconteceu o que era de se esperar: faltou "grana" para as políticas públicas, as cidades começaram a ficar sujas, a educação cada vez mais precária e o povo passando fome. Tudo isso para que o rei e seus nobres continuassem no poder, luxando... O ambiente começava a mudar de figura.

Nesse momento, o povo, movido por ideais de liberdade, começou a contestar tal soberania do rei e sua côrte, que nada faziam para sarar os sofrimentos dos camponeses. Estes últimos, se reuniram nas ruas de Paris para protestar contra os abusos de poder.

Ao perceber a onda de revolta que vinha em sua direção, o rei, para salvar sua pele, começou a fazer "mil e uma" promessas desvairadas, sem "pé nem cabeça". Entretanto, para a infelicidade do monarca, era tarde demais. O povo havia ganho um novo espírito, uma nova vontade dentro de si. O povo havia saído da caverna, visto a luz do sol e não queria mais voltar viver na escuridão, culminando com a Grande Revolução Francesa, a maior da história moderna.

O rei, que no início era amado, foi deposto e nunca mais voltou ao poder. A população assumiu a soberania, dando as bases da nossa democracia contemporânea. E milhões de pessoas morreram, desde então, para que mantivéssemos esse direito.

Façamos, portanto, uma revolução também. Porém não com sangue, agressões e morte de pessoas. Mas apenas com inteligência que, sem dúvidas, é a maior arma que temos contra políticos que não cumprem com suas obrigações. No dia 07 de outubro, não podemos decepcionar as milhões de pessoas que morreram para que tivéssemos o direito à Liberdade e à Democracia.

2 comentários:

JLeandro disse...

Muito bem,
postei um comentário no blog do Silvério mas não colocaram.
Sobre este texto que o amigo postou digo o seguinte, a maioria dos blogs da nossa cidade tem uma tendencia para o lado esquerdo e outros para o direito, infelizmente 99% destes não são imparciais principalmente na área da politica local. Sempre estão arrastando a asa pra um lado.
Reflexão sobre o texto para o lado direito: LEMBRE-SE QUE A QUATRO ANOS ATRAS OS POTENGIENSES FIZERAM UMA ESCOLHA DEIXANDO UM REINO QUE PARECE MUITO COM O DO TEXTO DESTE RAPAZ, DURANTE A CAMPANHA QUE O ESCOLHERA, TODOS AMAVA MUITO ESSE CAMARADA ISSO A OITO ANOS QUANDO ENTROU NO PODER. NO PRIMEIRO DIA DE SEU REINADO FOI ACORDADO COM BANDA MARCIAL EM SUA PORTA, QUE LINDO. MAS O REINADO SE ACABOU, QUANDO PERDEU ENTROU NA JUSTIÇA PARA NÃO ENTREGAR O REINO E TALVEZ PERDEU PARA SEMPRE. LEMBRE-SE QUE QUEM ESCOLHE NOSSOS GOVERNANTES SÃO O POVO PELA DEMOCRACIA E ISSO FOI ENSINADO POR JESUS CRISTO: DAI A CESAR O QUE É DE CESAR, E A DEUS O QUE É DE DEUS, A BÍBLIA ENSINA QUE DEVEMOS HORAR PELAS NOSSAS AUTORIDADES POIS É AGRADAVEU AO SENHOR, PRA QUE HAJA PAZ E MANSIDÃO. O QUE ESTAR NO PODER hoje TAMBÉM NÃO CUIDOU BEM DO POVO, E ISSO, DAR DESGOSTO AOS CONTERRÂNEOS. É UMA PENA!!!

Brunno Mariano Campos disse...

Ótimo texto, reflexões pertinentes.