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quinta-feira, 24 de abril de 2008

TREMORES SÍSMICOS SÃO MAIS VULNERÁVEIS NO NE

Depois do terremoto de 5,2 graus da escala Richter da última terça-feira (22), especialistas disseram que novos tremores não estão descartados, mas não devem ser tão fortes.

O Brasil está vivendo o que se chama de um “surto sísmico”, que é o resultado do acúmulo de energia durante milhões de anos. Por isso, os especialistas defendem a instalação de uma rede de detecção de terremotos mais moderna no país.

No Brasil, os tremores não são tão freqüentes, porque o país está no centro de uma das placas, a sul-americana, que começa no meio do Oceano Atlântico e vai até a Cordilheira dos Andes. A maior parte do território está longe dessas bordas repletas de instabilidade.

Mesmo assim, existem pequenas falhas geológicas que também se movimentam em busca de uma acomodação natural. Uma dessas fissuras, a cerca de 200 quilômetros do litoral de São Paulo, se mexeu na ultima terça, provocando o abalo que assustou parte do país.

Mais vulnerável, a Região Nordeste, que fica mais próxima à borda de uma das placas, está mais vulnerável. Em dez anos, de 1986 a 1996, aconteceram mais de 60 mil pequenos abalos no Rio Grande do Norte.

As universidades brasileiras trabalham para criar uma rede de informações sobre terremotos em tempo real. Mas, mesmo quando os sismógrafos estiverem integrados, ainda não será possível prever a ocorrência de tremores.

- Pois é, é de tremer!

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