A família de José Moacir Rodrigues de Silva, de 34 anos, está assustada com a forma pela qual o cortador de cana foi morto na última sexta-feira (23). A vítima, que estava desaparecida há cerca de quatro dias, foi executada com 4 tiros de calibre 32 e 20 de pistola por três homens ainda não identificados.
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De acordo com o primo de José Moacir, o autônomo Jurandir Rodrigues de Oliveira, de 37 anos, por volta das 5h, o cortador de cana estava na parada de ônibus para ir trabalhar, quando foi abordado por um trio fortemente armado, que chegou em um Renault Clio dizendo que eram policiais e obrigou José Moacir a entrar no carro. "Ei vi tudo acontecer, mas não podia fazer nada contra aqueles homens armados", disse o autônomo.
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Ainda segundo Jurandir Rodrigues, os suspeitos levaram a vítima, que ficou desaparecida até esta segunda-feira (26), quando a família ligou para o Itep e descobriu que o corpo de José Moacir havia sido achado em uma região chamada de "Maconhão", em São Paulo do Potengi.
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Diante da informação da morte e de como ele foi assassinado, a família ficou bastante assustada, porém, o primo da vítima revelou que desconfia que o motivo do homicídio tenha sido por vingança, já que o cortador de cana tinha se envolvido em um assalto há cerca de 45 dias, crime pelo qual foi preso, mas respondia em liberdade.
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O corpo de José Moacir está sendo velado na manhã desta terça-feira (27), em Ceará-Mirim, onde ele e a família residiam, e será enterrado às 10h.
Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR com informações do repórter Paulo de Sousa