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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

DÁRIO ALVES, E DEMAIS COMPANHEIROS INDICADOS POR LIDERANÇAS ESTADUAIS PARA CARGOS FEDERAIS

CARTA ABERTA DOS PETISTAS RURAIS


Companheiros e Companheiras
do Setorial Agrário e da Direção do Partido
dos Trabalhadores do Rio G. do Norte,


Antes de qualquer coisa, queremos cumprimentar a todos e todas pela militância determinada e pela luta vitoriosa que consagrou junto à sociedade brasileira a continuidade do projeto democrático e popular de desenvolvimento sustentável e solidário, levando a primeira mulher à presidência da república, sucedendo ao histórico governo do primeiro operário.

            Imbuídos desse momento da nossa história tão significativo para a classe trabalhadora e para a construção de uma sociedade mais igualitária, nós Petistas abaixo subscritos, ligados ao Interior, à Agricultura Familiar-AF e à Pesca, de todas as regiões do estado, queremos apresentar nossa compreensão e nossas sugestões para a melhoria das nossas representações nos cargos/funções do governo federal pertinentes ao Campo Potiguar.

Primeiro queremos ressaltar a importância estratégica da CONAB para a organização e a consolidação da produção/comercialização da AF. No momento em que a presidenta Dilma apresenta como primeira prioridade o PAC pelo fim da Fome e da Miséria, temos que entender o papel determinante deste órgão e de suas políticas de garantia de mercado justo (“os  PAA´s”) para os alimentos básicos da população brasileira, quase todos produzidos pela AF e a Pesca Artesanal, como uma das grandes “portas de saída” (inclusão produtiva e ascensão social) do Bolsa Família.


Também é preciso ressaltarmos a emergência de uma Delegacia do MDA mais ampla e mais forte, capaz de multiplicar, coordenar, integrar e interiorizar as Políticas Públicas de apoio à AF. Uma Delegacia que, para tanto, terá que conhecer e ter o apoio legítimo das bases sociais e produtivas da AF por todo o estado, pois terá pela frente o grande desafio de fazer a ponte entre o governo federal e um governo estadual de oposição e de tradição anti-popular. Isso não será feito sem uma ampla aliança política e técnica, representativa das forças e experiências sérias e comprometidas com o fortalecimento da AF no RN, capaz de inaugurar uma Gestão aberta à participação de seus movimentos populares.

Por último, porém não menos importante, destacamos a complexa e desafiadora situação do INCRA.  É imprescindível que viabilizemos no Brasil e no RN a Reforma Agrária como instrumento justo, ágil e eficaz de democratização, preservação e ampliação dos recursos naturais e tecnológicos para a classe trabalhadora campesina, sob pena de não avançarmos sobre as causas essenciais dos grandes problemas sociais do país: a concentração absurda da riqueza e das oportunidades de educação e emprego, o abismo da desigualdade sócio-econômica e o colapso do inchaço dos centros urbanos. Historicamente, infelizmente, o INCRA tem se mostrado uma estrutura pesada e incompatível com tal demanda da sociedade brasileira. Faz-se necessário e urgente, portanto, reelaborar e reconstruir o papel e a atuação do INCRA! Não se trata de uma tarefa fácil, de uma só instituição, nem muito menos de uma ou algumas pessoas. É preciso uma ampla composição de forças, ideias e experiências que se somem em torno desse mesmo objetivo: fazer acontecer a Reforma Agrária como um dos mais efetivos indutores do desenvolvimento local e territorial sustentável, com base no fortalecimento cooperativo e na renovação da matriz produtiva da AF e da Pesca.

À luz de todo esse contexto acima descrito, não poderíamos nos furtar de apresentar nossas contribuições ao debate interno do partido para a composição dos referidos cargos federais pertinentes ao Campo Potiguar. Acreditamos que os nomes dos companheiros abaixo listados bem expressam as nossas ideias e experiências que, com representatividade e legitimidade, reivindicamos que estejam presentes à frente das gestões dos órgãos supracitados, conforme segue:
1.      Para a Direção da CONAB = ; o companheiro Sátiro Gil, funcionário de carreira do órgão.
2.      Para a Direção do MDA (Delegacia Federal) = ; o companheiro Dário Andrade, sindicalista da Agricultura Familiar e ex-vereador no município de São Paulo do Potengi.
3.      Para a Direção do INCRA = ; o companheiro Antônio Leonildes, educador rural e assessor sindical da AF no médio e alto-oeste do estado.

Por fim, queremos nos colocar abertos ao Bom Debate e sugerimos a convocação de um Seminário do Setorial Agrário do PT/RN, onde gostaríamos de ampliar e enriquecer essa discussão e retirar daí as conclusões sobre ideias e nomes dos petistas rurais para contribuir com o efetivo avanço das Políticas de Estado para o Campo Potiguar.




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