A proposta de reforma administraiva do Senado está sendo alvo de uma queda de braços entre o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Eunício Oliveira (PMDB-CE), e o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Eunício quer concluir a tramitação do projeto na comissão e encaminhá-lo ainda este ano para votação em plenário. Já Sarney espera receber o projeto apenas em 2012.
Por trás da disputa esta a sucessão de Sarney, que deixará o posto no começo de 2013. O candidato natural do PMDB ao cargo seria o líder da bancada, Renan Calheiros (AL), que já presidiu a Casa e renunciou ao cargo. A liderança do parlamentar alagoano é contestada, porém, por um grupo encabeçado pelos senadores Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS).
Os peemedebistas dissidentes buscam outra candidatura. Quem se movimenta nos bastidores é o ministro da Previdência, Garibaldi Alves (RN), que deve deixar a pasta na reforma ministerial prevista para janeiro e também pretenderia voltar a presidir o Senado.
Os peemedebistas dissidentes buscam outra candidatura. Quem se movimenta nos bastidores é o ministro da Previdência, Garibaldi Alves (RN), que deve deixar a pasta na reforma ministerial prevista para janeiro e também pretenderia voltar a presidir o Senado.
Essa movimentação abre espaço para a candidatura de Eunício Oliveira. Escolhido para relatar o projeto de reforma administrativa, o senador Benedito de Lira (PP-AL) empurra a tarefa com a barriga. É aliado de Sarney.
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